sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Un Dia Sin Ti (25 de fevereiro de 2011)



Ao amor de toda a minha vida...


...Hoje uma dor aguda é o meu silêncio, e eu tenho o direito de me entregar, e tenho tudo o que preciso; o abandono. Eu sei que eu usei demais o ombro, eu sei e me puni a cada vez que não consegui segurar na alma cada lágrima. Eu sei também, faz tempo muito tempo, que abuso sendo filha em tempo integral... Fazem quase vinte e seis anos, com o tempo fiquei mais pesada e menos angelical sem deixar de ser dependente, e o pior; cada vez mais humana e errante. Confesso que muitas vezes ensaiei a liberdade, e o meu fracasso me fez pesar-te muito mais que quando me carregou no ventre. Eu me perdi, e sei que aos teus olhos nunca mais voltarei ao céu para o qual tanto te preparas. Não sofro tanto por isso; acho que nunca pertencemos ao mesmo céu mesmo, seria impossível. Meu céu sempre foram os teus braços, a tua benção e o teu perdão para o meu maior pecado: minha humanidade excessiva. E já não fosse tão doloroso, quando eu mesma estou cheia de mim e de ser eu e de não ser e me entregando à paz de não ser penso em ti e te dou mais um dia da minha vida, fingindo não saber o quanto ela te custa.
Sua filha.





A quem me ama em partes da vida...


... "Eu te amo." _ Hoje foi a coisa mais inútil que ouvi, mais triste. Com a voz lenta de quem já tinha vivido o suficiente por hoje, ou de quem não pretendia me dar os últimos instantes do dia, foi assim que o ouvi. Eu havia te chamado, o que faz do fato ainda mais triste, mas por outro lado te dá completa razão; você havia me dito para não me preocupar, quando não pudesse me diria...
O gesto, a falta, a sinceridade, minha solidão esfregada na cara de hoje me disseram muitas coisas. Algumas são mais que vozes, eu as posso sentir. Estão todos certos, estou errada tantas vezes, inconveniente outras. Se conversássemos menos não esperaria de ti amizade, não te afastaria dos muitos abraços que a vida te oferece, de momentos de vida em que não se precisa pensar na vida. Das amizades que te são tão caras e certamente não te custam tão caro quanto eu. Seja lá como for um dia me faltaria tudo, o hoje era inevitável, tanto quanto me é inevitável viver o agora... apesar de confessar precisar de ti, de aceitar sua oferta e pedir  sua ajuda, a cada segundo minha respiração ainda que ofegante me prova que sobrevivo sem ombros que não os meus para segurar a mente que não pára. Acho que ela de propósito não decorou seu número, para me dar tempo de frear se por algum segundo pensar em te chamar novamente.
Você não precisa saber dos pesadelos que acordo nem da realidade que não durmo, porque não posso precisar de você. Que te amo é tudo que preciso saber, me basta, e nem preciso te falar. Amor é coisa que se sente, que se faz, que não se nega. Mas guardo as palavras, elas escrevem a minha história que é verdade porque cabem no momento em que são ditas. Para não ser injusta pensei nos motivos de tua ausência, mas é em vão, nunca tomarão em mim a proporção da necessidade de um abraço com vontade, e este não aconteceria se sucedido de mais uma ligação. Não guardarei mágoa. Amanhã tudo terá passado, menos o fato de que estarei diferente, com a sensação de que aprendi a precisar menos de você.
Sua (e)namorada.

Caros amigos que passeiam em minhas palavras agora tristes: todos nós passamos e passaremos por momentos e situações que nos colocarão a prova na vida. Ainda que cada um tenha seu palpite, arrisco que seja para que saibamos merecê-la, não só a nossa, mas a das pessoas que estão ao nosso lado. Nós doamos um pouquinho da nossa vida à elas e vive versa. Tais pessoas são as mesmas que fazem o nosso coração machucado, e aí o desejamos de pedra, porque não queremos sentir a hora do amor doer. Mas dói sim, quando esvaziamos uma cota do amor que temos no ato de amar e sentimos o vazio que fica se nos percebemos sem retribuição. Mesmo tendo dois agentes, algumas vezes amar é solitário, um ama e o outro se permite ser amado e sai apressado. Não porque não ame também, mas porque talvez ache que amanhã compensará. Como se o amor se submetesse ao tempo, como se o tempo favorecesse o amor e não o contrário. Como se a casa viesse antes da obra, que o respirar viesse antes do ar, que o abraço viesse antes do olhar, que o querer bem para toda vida viesse antes de pedacinhos da vida querendo e fazendo bem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A(Guardada)

Penso em mudança, reforma ou faxina. Planejo fazer e desfazer malas. Me tenho feito contorcionista para caber em mim ou para que tudo me caiba. O problema é que eu rejeito o mundo, as regras de modo que ele não se abre a meus planos ou a falta deles.

 Não sei ao certo se quero tomar uma outra forma ou me desintegrar... se a que tenho ainda me serve, aos meus sentidos entrou em estado de solidificação. Não me adapto. Procuro esconderijo ou vitrine onde eu ganhe estilo de próxima estação. Já me imaginei relíquia em baú no sótão de família real, que já valeu muito, que era última novidade em algum tempo longínquo, e que ainda não se sabe se recordação de alguns ou peça que se valorizou ao longo do tempo disputando arremates de quem ofereceria por mim incontável fortuna... quem sabe todos os bens, quem sabe o próprio bem: O olhar, as mãos, os pensamentos e o coração.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amor não é sobre o que se pode; amor é sobre o que se quer!

Quando não estamos bem é complicado falar e acho que nem sempre é necessário. Em minha sensibilidade logo percebo quando alguém está triste, e se é de muita importância para mim quero fazer alguma coisa, ainda que seja ficar ao lado, falar bobagens, ou simplesmente ouvir. Se a infelicidade é de quem amo é também minha, então quero ser casa, ser cobertor, ser travesseiro, ser xícara de chá de camomila. Talvez eu pergunte: Quer ficar só? Jamais perguntarei: Posso ir? Se quem sofre te ama talvez precise de um tempo só, ou talvez não, mas jamais se colocará como impedimento, então te deixará ir. Não será uma resposta falsa, mas o fato é que a pergunta existiu e inevitavelmente tem gosto de abandono.
Diante de situações assim cometo o erro da comparação. Ainda que não houvesse tristeza para agravar o contexto, para quem sou o melhor lugar? Foi por pensar assim desde muito cedo sempre permiti a distância, sempre dei espaço ao erro do outro. Porque preciso conhecer dele as vontades, as prioridades. Algumas vezes a melhor maneira de saber o que somos para alguém é descobrindo o que não somos...
Algumas conversas não devem existir enquanto existe ou acredita-se na existência de um sentimento. Falar sobre a falta de uma atitude de amor depois de sentí-la é como jogar o primeiro punhado de areia sobre o que vive apenas em nós como dor de despedida. Amar é não fazer sentir o que não iríamos suportar. Então resta-nos a esperança; aquela que para sabermos se o outro suportaria a dor da nossa falta teremos que macular o amor amando ao avesso. E, assim transformamos a felicidade aninhada em nós em pássaro que alça voou distante. Que ele retorne antes da chuva, que antes ele volte pela saudade que pelo frio.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Doce Solidão

Estou desaprendendo a solidão e isso me custa um pouco. Claro que jamais deixarei totalmente de ser solidão, e é por isso que que também jamais deixarei de desejar companhia. Mas que seja a que tenho, a que tenho e ainda assim quero mais, de modo que tenho mas que nunca será eu, e viverei tentando então de forma insana e abençoada fazê-lo parte de mim ou ser parte nele. Percebi em um relance de pensamento que amor e solidão se completam, mesmo que quando um chegue o outro vá embora.
Quero continuar desaprendendo a solidão para melhor aprender a amar, e é por isso que não posso desaprender completamente. É na solidão que preparo o encontro, que compro flores e acendo velas e perfumo o ambiente. Sou assim cheia de rituais, talvez um aprendizado de quem entende o vazio de solidão. E a solidão me dá tantas coisas, inclusive uma contradição que nunca entendi, em solidão sinto um misto de paz e desassossego. 

O que eu sei é que peguei o gosto por livros e por longos passeios sem destino. Descobri a mim, pedaços que desconhecia mas; principalmente me encantei por ser inteira. Agora o amor não é um lugar, não é um destino. O amor é um fazer, é um ato para o qual descobrir ter sido feita. Sou o amor de alguém e é só assim que pode ser.  Ser amada ou amado não é simples porque é coisa para dois. Ser amado sem amar é ilusão, só é amado quem se permite, e só se permite quem também ama.
Apesar do amor se fazer no encontro é na solidão que ele nos toma, e aí ele vai nos tomando a solidão. Mas se agora quem amo não está aqui, a solidão está e nela ganha força meus abraços e fôlegos os meus beijos. Esqueço que sou só no primeiro segundo que o vejo, mas me lembro no próximo segundo quando em abraço sei que não poderemos permanecer as vinte e quatro horas do dia. Seguro o abraço em mim e a solidão em mim não fica mais sozinha, ela se confunde com a minha lembrança e faz o amor mais presença a cada dia em que só, desaprendo a solidão.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Da rotina um ritual

Sonho em um dia acordar do seguinte modo:
Um despertador ao lado me desejando bom dia como fazem todos os despertadores do mundo cada um com seu triiiimmmm particular, então meio a contragosto me levantar ainda atordoada para cair no chuveiro e após todo o processo de higiene matinal seguir até a cozinha com vontade de comer um monte de coisas e ter me conformar com um cafezinho com leite apressado. Pegar a condução e dar bom dia ao condutor, ouvir um pedacinho de uma conversa amuada sobre a notícia fresca do dia ( e que seja leve!) e chegar ao trabalho com a sensação de que me esperam com meus planos que mais uma vez se perderiam em meio rotina obrigatória. Então esperar o almoço e voltar para casa e correr ao encontro de um banho mais desejado, talvez reorganizar em casa os planos sobre o trabalho que no trabalho ficam sem espaço e aos poucos voltar a esperar o futuro mais próximo e mais presente; preparar um jantarzinho ( e que seja o velho café!) e falar sobre o dia deitada no sofá e de cafuné em cafuné esticar para a cama como se o dia todo fosse preparação para o deitar.
Triiiimmmm... triiiimmmm... triiiimmmm... triiiimmmm...






Bom dia!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

(CON)FUSÃO.

Postado por Juci Barros.
A minha confusão te dou e te pego. Na minha confusão me dou e a mim aceitas. Te pego e me aceito na tua confusão. Me pego aceita por ti apesar da confusão. Me pego, te confundo e a mim te entregas. Me aceita, me pega, e te confundes. Nos confundimos... não aceitamos mais a realidade que não seja a vontade pegar um ao outro e encontrarmos o melhor de nós. Em ti me aceito, em mim te quero. Você me leva e com você eu fico, a calma reina na certeza e urgência de me reencontrar ao encher as mãos de ti e ficar cheia de mim mais uma vez...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

É muito bom saber que você é meu amigo!

Vou contar a vocês uma história interessante que tem início aqui no Compromisso Com O Acaso. Em janeiro do ano passado comecei a postar aqui meus pensamentos, minhas inquietações, opiniões e gostos, e no perfil coloquei um pouco do que sou e faço e me coloquei a disposição de quem se interessasse pelas mesmas coisas ou sofresse de um problema que carrego desde a infância e com o qual convivo até hoje, só que agora mais consciente e familiarizada com a situação. Eu sofro de um tipo de depressão muito cruel e de múltiplas manifestações (TOC, Síndrome do Pânico, Bipolaridade, Amnésia temporária entre outros). Mas, confesso sem modéstia que sou uma pessoal especial e forte, e o que me fez forte foi exatamente as crises de completa fraqueza. É característico de pessoas assim como eu terem em si muitas habilidades, e comigo não é diferente, sempre fui meio prodígio, porém, sempre interrompida de forma brutal por crises. Mas, voltando ao que estava contando; ontem fez um ano que conheci um rapaz muito competente profissionalmente que gostou do que leu e entrou e contato comigo. O nome dele é Davi Wood e já postei em homenagem a ele por aqui, nos tornamos bons amigos, aqueles de rir e chorar juntos. Ele me lembrou que ontem faz um ano que conversamos. O Davi é psicólogo e professor em uma faculdade, já passamos horas a fio conversando sobre temas acadêmicos, como também sobre banalidades e em muitas oportunidades apesar da distância ele foi e é meu analista, ou um par de olhos que me lê com calma, paciência e interesse. Alguém que eu sei que está lá, ou aqui quando eu precisar, e não pelos problemas e ajuda, mas pela amizade em si que já se fez necessária. 


Isso me faz pensar em como nós seres humanos somos capazes de interação, de comunicação, de sensibilidade. As nossas palavras sejam ditas ou escritas, depois de lançadas estabelecem pontes que nos fazem sentir menos solitários nessa jornada inevitavelmente individual e única que é a vida de cada ser. Em uma das nossas últimas conversas o meu amigo em questão fez a seguinte indagação_ Juci, será que as pessoas que lêem os posts chegam ao menos perto da sua realidade?
Talvez vocês possam nos responder tal pergunta. Talvez agora em contato com novas informações me leiam diferente. O que sei é que como toda obra de arte é menos importante o que artista coloca do que o que a obra provoca nos que a contemplam. O que eu sinto sobre mim mesma é uma contínua superação, que se dá a cada vez que a alegria invade minha tristeza, e por isso eu supere tanto, supere demais, muitas vezes em um mesmo dia, uma dia após o outro, ano após ano. Eu vivo recomeçando sem perder o que do passado ainda me serve, e fazendo um esforço enorme para não perder nenhum presente que o presente me dá, ainda que algumas vezes o máximo que desejo é conseguir acreditar no futuro, no próximo segundo, como se me desistisse a cada respiração. Mas nunca fui vencida, e devo isso às surpresas que a mim se apresentam, porque estou atenta!
Por isso hoje quero agradecer a todos os amigos aqui presentes simbolizados hoje por Davi que brinda comigo a vida, a amizade!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Iludido coração tão... Desiludido

Postado por Juci Barros


27/01/2011
Eu me sinto como alguém que grita bem forte de dor e ninguém socorre. Como se o espelho no qual me olho fosse diferente, como se a minha imagem refletida fosse para mim diferente da que os outros vêem. O problema sou eu... insisto em gritar, em cuidar de uma aparência que a muito não é da proporção do que há por dentro. É justo para quem pede um esforço por minha parte, é justo sim! Por dentro não importa... o essencial fica para depois... Faz tanto tempo que espero. E hoje o Medo de tanta coisa me roubou a força e o esforço que eu poderia ter tentado.
Quando vi você perder o controle eu quis morrer. Eu fiz mais uma vítima das promessas dos meus olhos e sorriso. É difícil viver ao meu lado nos dias em que Me apavoro. Dói pensar que você irá se queixar de mim pra alguém. Dói sentir você imaginando tudo que Eu poderia ser e eu não sou (não posso).Dói querer ir com você e me perder no meio do caminho, e te fazer se envergonhar de mim. Tenho medo de olhar nos teus olhos pedindo socorro e você não entender.
Em gesto de amor você me entrega seu mundo, é envergonhada que dolorosamente te falo que não posso aceitar. Mas eu quero você, e é tão egoísta, eu sei, te tomar do seu mundo pra mim... Querer seus cuidados  esperando curar e um dia ter forças para receber tudo. Quando penso muito em você e na pessoa maravilhosa que você é sinto remorso por tê-lo comigo. Então mesmo com muita vontade de te abraçar de repente não te abraço... e tantas outras coisas que ficam aqui contidas e aí te faltam.
Não há expressão pra dor que eu carrego. Não há do que te culpar. Já eu te fiz mais infeliz, mais sozinho Nessa solidão acompanhada. Penso, com o coração apertado nas oportunidades que perdes. Mas não é maior que a dor de perder-te. Quando quase tentei fazê-lo ir, ao amanhecer a lembrança foi assustadora. Senti um vazio que eu não queria.
Eu havia planejado para hoje repartir um pouco mais dos meus medos, falarmos sobre as possibilidades de melhorar, chorar um pouco em seu ombro, te pedir um pouco mais de paciência. Mas você precisou de mim e eu mais uma vez não me tinha.   

30/01/2011
Hoje porém já é outro dia, é o dia que confessei amar-te, parte do dia que me dei a ti correndo o risco de ficar com nada, uma entrega insana em um desejo íntimo que como por milagre o fogo da situação me consumisse até as cinzas. Eu chorei sentindo eu mesma morrer e te abracei como que em despedida. Te dei o instante e o pouco de mim que restava. Eu seria feliz se de fato depois o mundo acabasse, mas se continuasse talvez você me desse o consolo e me trouxesse qualquer coisa boa de nós. Talvez um bom dia fizesse dele menos pior. É mentira; eu não deixei de sonhar com uma flor no travesseiro, um SMS bobo fazendo o telemóvel apitar na minha cabeceira e arrancando meu sorriso mais bobo ainda. Eu não deixei de acreditar nas gentilezas, nem de esperá-las, mas eu acordo e permaneço sem elas não posso ser boba, e não posso não ser triste, e também não posso desistir delas... então talvez, eu desista de nós. Porque hoje é domingo e apesar de ter-me entregado você não está aqui agora, e eu não estou com você porque nem sei onde te encontrar...
E talvez você se ofenda por não sentí-lo comigo, mas a verdade é que o máximo que tenho de você agora é Um lugar em mim que é seu e está vazio agora. E agora é quase automático lembrar de quando comecei a preparar sua morada em mim, fico me perguntando: se algo que eu joguei não me faria companhia agora, mas deixa pra lá, porque nem lembro mais o que joguei. Que espécie de ingênua sou eu para fazer dos meus dias livres dias seus? Talvez eu seja para você amor, e amor seja para você o descanso nos intervalos das obrigações. É lindo, é aceito. Mas para mim todo o resto é intervalo entre amar e amar.
O eu te amo pronunciado É verdade e digno de quem me fez sentir, do mesmo modo que não sei de devo continuar te amando que sinto agora. Tem uma coisa que nunca entendi que em mim acontece; o tempo até o amar é como o processo. Uma construção que de tijolo a tijolo toma uma forma e nela Abrigo minha vida. Mas o tempo de desamar  é como o deslizamento de terra que em muito pouco leva tudo, é violento e me machuca na lembrança do que foi e poderia ter sido. Passo um tempo De abrigo em abrigo até um doação especial; que me faça nova construção.
Ainda tenho o que Construímos, ainda sinto o que antes pronunciei mas, apesar da estrutura sólida me entristece ver paredes sem tinta e os entulhos que não foram removidos. E ainda eu sentindo o que antes já sentia, Agora não mais consigo pronunciar, porque talvez saber lhe baste e em tua ingenuidade acredite que adiante nada mais mudará. O amor que dou. Não é mais meu, se te entrego cabe a ti garantir Que ele não se desintegre.