sábado, 15 de maio de 2010

Ecos

Não. Não é tristeza, só vontade. Vontade de matar vontades para dar lugar a outras. Tenho natureza questionadora. Penumbras me fascinam, mas... como dispensar a claridade do sol que invade o quarto pela manhã? E o como poderia a beleza da luz de velas sem a escuridão?
Sou rasa porque exponho muito da minha profundidade. É tão maluco quanto humano. Quantos não reconheçem as mesmas inquietações?
Eu só quero o que há em comum nas nossas diferenças.


Quero cuidar de almas inquietas fazendo os gritos da minha ecoarem...

6 comentários:

Fátima disse...

Dia desses escrevi "meu ecos"
Oi.. gostei muito das tuas palavras, da forma que escreve, tem força, tem garra.
Se nao se importa vou vir mais vezes aqui. bj, Fatima

Altamirando Macedo disse...

Como se fosse fácil filtrar o que é bom do que é ruim,separar o infortúnio da felicidade, transformar o repugnante em sublime.Nós sabemos fazer isto, é só tentar.
Abraços.

Anônimo disse...

Entre o raso e o profundo...
Adorei o texto!
BjO*

CãoMalvado disse...

Muito bem, toca o que escreves. Obrigado e Parabéns*
bj

Maggy disse...

o sol é um ponto de partida para um grande começo...;)

JPM disse...

Olá,
Questionar é necessário, sonhar é preciso.
Matar vontades não, nosso ser é infinito...tem memória para todas as vontades, todos os desejos, todos os sonhos.
Lembro que tudo começou num sonho, desde a simples faca de cortar, até nossa maneira de nos comunicar.
Saúde e felicidade.
João Pedro Metz