sábado, 8 de maio de 2010

Catarse

Lamento muito, com muitas lágrimas, poesias cristalinas e frágeis. O que não acontece é o grande acontecimento da minha alma. Era tão pequena minha ambição: uma saudação sincera, meia dúzia de palavras, ainda que não me dissessem nada, era só isso.
Teu silêncio me custou a sua morte. Velando-te. 
Nem eu acredito de todo até que vejo-te queimar agora de outro modo. Cremo-te em minha alma e a minha gastrite ataca; tamanho o calor da cerimônia. Chorar tua morte é o recomeço da minha vida.

5 comentários:

António disse...

Precisamos de chorar, fazer o luto para recomeçar!

Beijinhos
António

Mónica disse...

Um blog com textos muito sentidos... Muito sinceros! Parabéns :)
Se quiser faça uma visita a http://movinica.blogspot.com

D. R. disse...

Chorar, às vezes, é bom. Lava a alma.

E um dia colorido vem aí a caminho, verás.

Beijinho*

Altamirando Macedo disse...

Juci, não entendi o sentido da purificação. Através das lágrimas?
Você não tem alma suja.
Abraços.

Jeferson Cardoso disse...

Oi! Tudo bom? O texto é real ou ficção? Fiquei curioso. Gostei muito.

Abraço do Jefhcardoso